ESTUDO DE CASO
PROFESSORA: ROSIMEIRE MOREIRA QUINTELA
Introdução
È sabido que os problemas de aprendizagem escolar são um transtorno referido com freqüência como um grande obstáculo para o desenvolvimento das potencialidades ditas "normais".
Diversos estudos em clínicas-escola (Silvares, 1998; Schoen-Ferreira, Alves, Aznar-Farias, Silvares, 2001) têm demonstrado que o principal motivo que leva os responsaveis a procurarem a ajuda dos profissionais da saúde, para seus filhos são problemas escolares. Estes podem variar de mau aproveitamento a problemas de comportamento, e também é incluindo a adaptação escolar e o convivio social.
Os transtornos de aprendizagem são problemas neurológicos que afetam a capacidade do cérebro para entender, recordar ou comunicar informações, maximizados por uma série de comportamentos, também de base neurológica. Dentre eles, temos: dificuldade para seguir instruções, fraco alcance de atenção, imaturidade social, dificuldade com a conservação, inflexibilidade, problemas de planejamento e organização mental, falta de destreza,distração,hiperatividade e impulsividade (Smith e Strick, 2001).
Entretanto, nem todos os problemas que afetam alunos em escola podem ser diagnosticados como transtorno. Os Problemas Gerais de Aprendizagem podem se manifestar de muitas maneiras, comprometendo diversas áreas, inclusive a cognitiva e social (Schoen-Ferreira, Alves, Aznar-Farias, 2004).
Pelegrini e Golfeto (2000) propõem uma classificação das dificuldades de aprendizagem:
A- as desordens especificamente escolares;
B- as decorrentes do potencial intelectual do aluno;
C- decorrentes de um comprometimento da personalidade, ainda em evolução, associado a um conflito psíquico;
D- as por razões sociais (falta de continuidade de ensino, as mudanças de escola, a troca de professores e classes numerosas);
E- as associadas a outros distúrbios ( hiperatividade, desatenção, e dificuldade de conduta).
Hübner e Marinotti (2000) também