Estudo de caso
Renatha Ruânya Basílio Xavier
Estudo de caso
Formosa – GO
2012
I - Identificação do paciente
Nome: J.P.L
Enf/leito: HMF
Idade: 75 anos
Sexo: Masculino
Procedência: Da sua residência em Formosa – GO
II - História clínica
História da Doença Atual
Idoso, DN: 25/06/1937. Apresentando miocardiopatia chagasica, megacolon chagásico, HAS, DPOC, fibrilação atria, BRE 2° grau.
Antecedentes Patológicos Familiares
Familiares mais velhos apresentavam as patologias do paciente.
III - Estudo de diagnóstico
Miocardiopatia chagásica
A doença de chagas é uma enfermidade endêmica na América Latina, e acomete entre 18 e 24 milhões de indivíduos e expõe cerca de 90 milhões a contrair a doença. No Brasil cerca de 6 milhões estão contaminados com a doença e devido a grande morbidade cardiovascular e digestiva constitui um dos mais importantes problemas de saúde pública no país. É uma doença parasitária causada por um protozoário flagelado o T. cruzi. A transmissão vetorial se dá por insetos hematófagos, sendo os mamíferos os hospedeiros definitivos e principais reservatórios, estando atualmente controlada no Brasil a principal espécie, o Triatoma infestans. Porém há outros mecanismos de transmissão como a transfusão sanguínea, vertical e oral, os quais podem originar novos casos da doença. Na infecção inicial pelo T. cruzi, denominada fase aguda, somente 5 a 10% dos indivíduos afetados apresentam sintomas da doença. Em seguida, ocorre a evolução para uma fase indeterminada, caracterizada pela ausência de manifestações clínicas. Cerca de 30% dos afetados desenvolvem um quadro de miocardite crônica, após um período entre 10 a 20 anos. Estudos mostram o caráter evolutivo e imprevisível da doença para a forma crônica cardíaca que acomete em geral indivíduos entre a terceira e quarta décadas de vida. Afeta aproximadamente 20 a 30% daqueles em fase crônica