estudo de caso
“Na década de 60, a Alpargatas lançava as sandálias Havaianas, um produto feito de borracha e 100% nacional. Naquela época, segundo definição da própria fabricante, era "a mais simples resposta à necessidade de proteger os pés". Quarenta anos depois, as Havaianas tornaram-se um produto totalmente cult, que como dizia Jorge Amado calça "do mais pobre ao mais rico". As sandálias calçam desde os pés menos abastados até os de celebridades como a atriz Nicole Kidman” (GARCIA, 2004). A estratégia de Marketing desenvolvida para as Havaianas conseguiu mudar o valor entregue ao mercado pela marca. E de tal maneira que a trajetória da marca, que tinha virado sinônimo de categoria de produto, mudou radicalmente. As pessoas pediam a marca “Havaianas” quando queriam pedir o produto chinelo de dedo.
Slogan :“Havaianas, não deformam, não soltam as tiras e não têm cheiro”. Variedade de produto: não variavam muito em modelo e cor, e a marca nunca esteve associada à inovação, ainda que desfrutasse de posição de liderança. Propaganda: Durante muito tempo, a marca esteve associada à figura do humorista Chico Anísio e a alguns dos seus personagens mais famosos. Concorrente: Grendene investiu pesado na sua marca Ryder nos anos 90, que ganhou estratégia de Marketing bastante competente no esforço de passar a imagem da marca como aquela que oferecia o maior conforto para seus pés quando você não estava na “luta diária”. A empresa falava para um público jovem, urbano e cheio de atitude. O slogan era: “Use Ryder e dê férias para os seus pés”. A empresa introduziu novos produtos, elevou seus preços, desenvolveu campanhas publicitárias envolvendo pessoas famosas, novas versões para músicas famosas, cenários sempre paradisíacos e um alto astral que contaminava a todos. Como consequência desse esforço, ela passou a ser vendida em pontos de venda mais sofisticados. A consequência desse esforço foi o isolamento dos tradicionais chinelos de dedo de tiras de