Estudo de caso
A lesão da medula espinhal ocorre em cerca de 15 a 20% das fraturas da coluna vertebral e a incidência desse tipo de lesão apresenta variações nos diferentes países. Estima-se que, na Alemanha, ocorram anualmente dezessete casos novos por milhão de habitantes, nos EUA, essa cifra varia de trinta e dois a cinqüenta e dois casos novos anuais por milhão de habitantes e, no Brasil, cerca de quarenta casos novos anuais por milhão de habitantes, perfazendo um total de seis a oito mil casos por ano. A lesão ocorre, preferencialmente, no sexo masculino, na proporção de 4:1, na faixa etária entre 15 a 40 anos. Acidentes automobilísticos, queda de altura, acidente por mergulho em água rasa e ferimentos por arma de fogo têm sido as principais causas de traumatismo raquimedular. A freqüência dos TRM em decorrência de ferimentos por projéteis de arma de fogo tem aumentado de modo considerável, refletindo o alto nível de violência, e a relação entre a velocidade dos veículos no momento da colisão e a ocorrência de fraturas da coluna toracolombar foram demonstradas em estudos de perícia técnica, realizados após os acidentes automobilísticos. A localização anatômica da lesão está diretamente relacionada ao mecanismo de trauma e cerca de 2/3 das lesões medulares estão localizadas no segmento cervical, Lesões da medula na região torácica ocorrem em 10% das fraturas desse segmento e em 4% das fraturas da coluna toracolombar. (Trabalho realizado pelo Dr. Helton Delfino, docente da Disciplina de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, 2005). Com este trabalho desejamos obter um maior conhecimento dos processos fisiopatológicos acerca de patologias específicas, abrangendo o nosso corpo de conhecimento, tornando dinâmico a assistência de enfermagem , sendo possível reconhecer com exatidão as necessidades humanas básicas do paciente, com base nos diagnósticos de enfermagem levantados e