Estudo de caso
ESTUDO DIRIGIDO
Criciúma 2010
Jozieli Estácio Willemann
ESTUDO DIRIGIDO
Criciúma/SC, 15 de dezembro 2010.
Questão 1
a) Sinais e sintomas de apendicite
Sinais
Os achados físicos são determinados principalmente pela posição anatômica do apêndice inflamado e pela ruptura ou não do órgão.
1) Sinais Vitais: Não são muito alterados pela apendicite não complicada, com elevação de temperatura raramente maior que 1 grau. O pulso está normal ou ligeiramente elevado
Alterações maiores significam que ocorreu uma complicação ou falha diagnóstica.
2) Posição Antálgica: Os pacientes geralmente preferem ficar em decúbito dorsal, com as coxas (principalmente a direita), elevadas. Qualquer movimento aumenta a dor. Quando o examinador pede que o doente mobilize as pernas, este o faz lenta e cuidadosamente.
3) Palpação Dolorosa e Manobras Especiais: Os sinais físicos clássicos de dor no quadrante inferior direito estão presentes quando o apêndice inflamado apresenta-se em posição anterior.
O "Ponto de McBurney" localiza-se entre 4 a 6 centímetros do processo espinhoso anterior do íleo, sobre uma linha reta que vai dele até o umbigo. Geralmente há dor a descompressão direta neste ponto, indicando irritação peritoneal.
O Sinal de Rovsing é caracterizado por dor no quadrante inferior direito quando é exercida pressão a palpação no quadrante inferior esquerdo, e também indica irritação peritoneal.
Pode haver hiperestesia cutânea na região inervada pelos nervos espinhais de T10 a T11, e embora seja freqüente não é constante. Em alguns pacientes este é o primeiro sinal sugestivo de apendicite.
4) Defesa Abdominal: Caracterizado por uma resistência muscular a palpação da parede abdominal, relacionada grosseiramente a intensidade do processo inflamatório. No início a defesa é voluntária, mas com a progressão do processo de irritação peritoneal o espasmo aumenta e torna-se amplamente involuntário, gerando uma rigidez reflexa.
5) Dor de