Estudo de caso

São Paulo, 17 de março de 2012.

ASSALTO AO BANCO CENTRAL

O filme é passado na contemporaneidade, onde se trata de um grupo de pessoas que foram contratadas pelas suas habilidades técnicas para conseguir roubar um banco sem causar alarde. Pra isso, tiveram que desenvolver estratégias em cima de prazos, tarefas, custos. O líder Barão é facilmente diferenciado dos outros personagens: tem a visão apurada do que precisa e o que precisa fazer para que seu projeto dê certo. Por isso, ele designa funções, estipula tempo, contrata pessoas com mão de obra especializada, compra materiais necessários. Lembrando que o gerente de projetos deve ser uma pessoa que conhece muito bem todas as etapas do processo, que sua habilidade conceitual seja muito bem definida, sem necessidade de ser especialista em alguma das partes do procedimento. Um colaborador que se torna gerente de projetos precisa ter inúmeras habilidades, dentre elas: relação interpessoal, visão ampla e estruturada do cenário que vive, precisa também delegar funções sem esquecer na base de confiança para com o subordinado. Vemos no filme que a realidade é outra. O líder não tem nenhuma habilidade humana para lidar/motivar o seu especialista, a desigualdade na remuneração é explicita e também a falta de flexibilidade. O projeto "Assalto ao Banco Central" tinha todos os pré-requisitos para ser bem sucedido: prazos determinados estavam sendo cumpridos, ao surgir dificuldades, como a falta de energia, a situação sempre fora contornada, havia recursos financeiros, havia colaboradores... Mas diante de toda essa estrutura, o que faltou foi a não confiança dos subordinados com o líder, e a não liderança do gerente de projetos. Poderíamos comparar a liderança assistindo o filme "Onze Homens e um Segredo" e notar a disparidade da habilidade humana que o personagem interpretado pelo George Clooney. O mesmo deixa bem claro todas as funções, definição de tempo,