ESTUDO DE CASO: SINDROME DE HELLP
ESTUDO DE CASO SOBRE A SINDROME DE HELLP
FORTALEZA – CEARÁ
2014
INTRODUÇÃO A síndrome de HELLP (H: hemólise; EL: alteração das provas de função hepática e LP: diminuição do número de plaquetas), surge a partir da doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), e é uma complicação gestacional atípica e grave da pré – eclampsia que acomete gestantes a partir da 20° semana e puérperas, caracterizado pela presença de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos do sangue por rompimento da membrana plasmática com liberação de hemoglobina), elevação de enzimas hepáticas e trombocitopenia (redução do número de plaquetas no sangue). Normalmente a síndrome de HELLP ocorre quando há agravamento no quadro de mulheres que sofrem de pré – eclampsia. Bastante variável, nos EUA incide em menos de 1% das gestantes, no Brasil, apresenta uma incidência entre 0,2% a 12% das grávidas, o que pode refletir a qualidade de assistência pré – natal prestada. Aproximadamente 2% das mulheres e 8% dos bebês morrem em decorrência da síndrome. (POLATO A.; ANGONESI J – 2007) A fisiopatologia da síndrome de HELLP e caracterizada pela toxemia gravídica, uma doença em dois estágios, caracterizados pela placenta defeituosa e pela disfunção endotelial. Como forma de apresentação da pré – eclampsia grave, a síndrome de HELLP tem origem no desenvolvimento placentário anormal, ao qual se segue a produção de fatores que sistemicamente promovem injuria endotelial via ativação de plaquetas e/ou vasoconstritores. A lesão endotelial dos vasos hepáticos seguida de ativação, agregação e consumo de plaquetas, resultando em isquemia e morte dos hepatócitos, é a principal hipótese para explicar o quadro laboratorial que caracteriza a síndrome HELLP. As manifestações clinicas podem ser imprecisas, sendo comum queixas como dor epigástrica, náuseas, vômitos, cefaleia,