Analise livro germinal
A Obra retrata um momento crítico na história Mundial, na segunda metade do século XIX após a revolução industrial a segunda republica na França. Momento também em que foram aprovadas as primeiras legislações trabalhistas na Europa, tais como reconhecimento do Sindicato na Inglaterra em 1824, e ao exercício do direito de greve na França em 1864. No momento em que fomentavam as ideologias revolucionárias que marcaram este período como as teorias de Karl Marx, Charles Darwin, os atentados anarquistas. A obra de Zola, retrata o cotidiano dos franceses da época, podemos verificar a precariedade das condições de trabalho vividas pelos trabalhadores, com diversos riscos a saúde e a integridade física, não apenas pelos inúmeros acidentes ocorridos mas também pelas doenças típicas e agravadas pelo ambiente profissional desumano, em que viviam e pelas jornadas exaustivas de trabalho, sendo que toda a família tinha que trabalhar, inclusive havia a exploração do trabalho infantil, e mesmo assim não era suficiente para as necessidades básicas. Viviam em casas amontoados sem privacidade muitas vezes até hospedando estranhos para conseguir custear as despesas da família. Os rapazes e moças eram criados todos amontoados em meio a miséria lutando pela sobrevivência despertando seus instintos mais selvagens, a sexualidade iniciada precocemente, aumentando assim cada vez mais os números de famélicos. É evidenciado o abismo social existente entre os pólos das relações de trabalhos, a grande desigualdade de um lado o empregador com o poder e recursos financeiros e, de outro lado, o empregado dependente e hipossuficiente. Todo esse ambiente favorece a expansão do Socialismo, com o surgimento os líderes que encabeçavam os momentos sociais. Através dos personagens conseguimos perceber as teorias defendidas por cada um: Etienne não aceita as injustiças sociais existente entre operadores e os burgueses e de acordo com a teoria de Karl Marx