Estudo de caso RN
Introdução
Este estudo de caso está sendo realizado por solicitação da diciplina Pratica Clinica em Enfermagem II como pré-requisito parcial de avaliação e para aprimoramento do conteúdo apresentado em sala de aula associado à pratica em campo de estágio.
O cuidado com a saúde do recém-nascido (RN) tem importância fundamental para a redução da mortalidade infantil, ainda elevada no Brasil, assim como a promoção de melhor qualidade de vida e a diminuição das desigualdades em saúde. No período neonatal, momento de grande vulnerabilidade na vida, concentram-se riscos biológicos, ambientais, socioeconômicos e culturais, havendo necessidade de cuidados especiais, com atuação oportuna, integral e qualificada de proteção social e de saúde, direitos reconhecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Os programas e políticas de saúde infantil só recentemente começaram a incidir sobre os problemas específicos dos recém-nascidos, pois além da mortalidade, preocupa a falta de continuidade do cuidado prestado no hospital, no cuidado observado no domicílio e na comunidade, visando à qualidade de vida das crianças, para possibilitar que cresçam e desenvolvam harmoniosamente todo seu potencial. É nesse período que mais ocorrem situações que envolvem mãe e bebê, como as dificuldades na amamentação (seja por problemas com a pega e a posição, seja pelas crenças populares que influenciam essa prática), os cuidados com o coto umbilical e a higiene.
A importância de se valorizar o cuidado com o recém-nascido, no contexto da família e da comunidade, principalmente no local onde vivem, revela que o cuidado da equipe de saúde junto à família e à comunidade, particularmente após o nascimento, é capaz de prevenir mortes neonatais, em números que vão de 18% a 37%, sobretudo em contextos com elevada mortalidade e sistemas de saúde enfraquecidos.4-5 O cuidado engloba a educação em saúde, mobilização e engajamento comunitário para estimular as melhores práticas