Tcc- reúso de águas: uma análise de um estudo de caso em caicó-rn
A reutilização ou o reúso de água ou o uso de águas residuais não são conceitos novos, e tem sido praticado em todo o mundo há muitos anos. Existem relatos de sua prática na Grécia Antiga, com a disposição de efluentes e sua utilização na irrigação. No entanto, a demanda crescente por água tem feito do reúso planejado da água um tema atual e de grande importância.
Neste sentido, deve-se considerar o reúso de água como parte de uma atividade mais abrangente que é o uso racional ou eficiente da água, o qual compreende também o controle de perdas e desperdícios, e a minimização de produção de efluentes e do consumo de água.
Dentro dessa ótica, os efluentes tratados têm um papel fundamental no planejamento e na gestão sustentável dos recursos hídricos como um substituto para o uso de águas destinadas a fins agrícolas e de irrigação, entre outros.
Ao liberar as fontes de água de boa qualidade para abastecimento público e outros usos prioritários, o uso de efluentes contribui para a conservação dos recursos e acrescenta uma dimensão econômica ao planejamento dos recursos hídricos.
O reuso reduz a demanda sobre os mananciais de água, devido à substituição da água potável por uma água de qualidade inferior, porém com aplicações aceitáveis.
Essa prática, atualmente é muito discutida, posta em evidência e já utilizada em alguns países é baseada no conceito de substituição de mananciais. Tal substituição é possível em função da qualidade requerida para um uso específico. Dessa forma, grandes volumes de água potável podem ser poupados em função de um reúso de água, geralmente efluentes pós-tratados. As águas de reuso podem servir para atendimento das finalidades que podem prescindir desse recurso dentro dos padrões de potabilidade. Entendemos que abordar essa temática pode despertar a possibilidade de discussão maior, pois a complexidade concernente e inerente à temática água, consegue mobilizar várias camadas da sociedade, pois se trata de um bem