Estudo de Caso Psicoterapia Cognitivo-Comportamental
Joaozinho (nome fictício), paciente de 11 anos, irá completar 12 no próximo mês,em abril, classe média alta, iniciou a terapia cognitivo comportamental em outubro / 2007.
Seus pais vieram na primeira consulta para conversar sobre o filho. Relataram que Joaozinho é uma criança dócil, responsável,educada e carinhosa.
Joãozinho tem um bom desempenho escolar, é jogador de futebol do Flamengo (fictício) (federado), tem muitos amigos, apresenta uma boa relação com sua família, amigos e professores. Nos momentos vagos, Joaozinho procura sempre ir a praia com seus pais, jogar videogame e futebol com os amigos. Não apresenta traços de agressividade. Joaozinho completou todas as suas etapas de desenvolvimento dentro dos limites normais de idade. Os pais também relataram que Joaozinho parece ter mais intimidade e liberdade com sua mãe do que com o pai, se sentindo mais à vontade para falar sobre suas notas escolares, o desempenho no futebol e até mesmo para pedir para comprar alguma coisa, coisa que com o pai, Joaozinho não faz. Sempre foi muito comparado com a figura do seu pai pelas pessoas, inclusive pelo próprio pai, que relata o tempo todo que o filho se parece muito com ele em todos os aspectos.
O pai também trabalha no Flamengo e é muito bem sucedido profissionalmente. A mãe disse que há algum tempo vem observando que Joaozinho tem demonstrado uma certa ansiedade quando seu pai assiste seus treinos no futebol, com receio de não ter um bom desempenho e decepcionar o pai. Além disso, quando Joaozinho tira uma nota 6.0, por exemplo, chora, dizendo que deveria ter tirado uma nota mais alta e fica com medo de contar para o pai, mesmo sabendo que seu pai vai apóia -lo e ficar satisfeito com a nota 6,0. O pai nunca exerceu nenhum tipo de cobrança ou exigência em relação ao filho.
Os pais queixaram-se que Joaozinho apresenta ansiedade em determinadas situações, como evitar comprar um remédio na farmácia, entrar numa loja para comprar roupa,