Estudo de caso - pesquisa de clima organizacional
Acadêmicas: Letiane Streck, Mariana Gaida, Mariane Wittmann e Nathalia Oliveira
1. Introdução
Desde os primórdios dos estudos em Gestão de Pessoas, é visto que entender os fatores que determinam ou interferem no comportamento humano é fundamental para as empresas. Os estudos a respeito de Clima Organizacional iniciaram na década de 1930, se intensificando entre a década de 60 e 80 (VELOSO, 2007), obtendo grande difusão. Hoje é um assunto pertinente a qualquer organização de sucesso. A evolução desses conceitos permitiu que hoje as empresas compreendessem melhor o seu quadro de colaboradores, assim como os colaboradores passaram a se sentir mais envolvidos com a empresa no qual trabalham.
Nota-se que tanto o ambiente interno da empresa como os fatores do ambiente externo influenciam o desenvolvimento e a capacidade produtiva dos colaboradores. Quando satisfeitos com o seu ambiente de trabalho, as pessoas tendem a trabalhar melhor, conseguem ter novas ideias, possuem ótimo relacionamento interpessoal com os seus colegas e são mais eficientes e produtivos. A insatisfação com o ambiente de trabalho aponta a desmotivação, presente em quase todas as ações do colaborador, desde na chegada cabisbaixa na empresa, até a falta de alinhamento com os objetivos e com as estratégias. Porém, é difícil mensurar esses fatores, uma vez que a produtividade e motivação possuem tanto aspectos tangíveis com intangíveis, sendo o resultado da interação dos colaboradores com a equipe e com os insumos que a empresa dispõe para produzir (QUEIROZ, 2005).
Devido a isso, os estudos em Clima Organizacional propõem escalas para se realizar a Pesquisa de Clima Organizacional, com o intuito de analisar a percepção das pessoas sobre o ambiente em que trabalha e como isso as afeta. Para Gomes et al Xavier (2002) para realizar a análise do clima organizacional