Estudo de caso paciente vítima de perfuração por arma de fogo
O objetivo desse trabalho foi descrever com base no caso estudado, os cuidados de enfermagem ao paciente vítima de perfuração por arma de fogo em face.
Observa-se, cada vez mais, o aumento do número de pessoas, especialmente jovens, vítimas de violência, principalmente pelo uso de arma de fogo. “O crescimento exponencial da violência no Brasil nas últimas décadas vem ocupando cada vez mais espaço nos meios de comunicação e fazendo parte do cotidiano da população brasileira” (Sanches; Duarte; Pontes, 2009).
Essa violência se reflete no âmbito hospitalar, através das lesões por arma de fogo que constituem, entre as internações por causas externas, a maior taxa de mortalidade com aproximadamente 10 óbitos por 100 internações e com o custo 34% mais elevado em relação aos outros tipos de agressões devido às complicações que podem surgir (Souza, 2005).
A faixa etária com maior taxa de mortalidade por arma de fogo entre os homens, com 103,1 óbitos por 100.000 habitantes é de 20 a 29 anos. Dos 15 aos 19 anos, a taxa é de 71,2, e dos 30 aos 39 anos, o índice é de 57,7.
Desenvolvimento
Em 21/10 às 24h20min cliente é admitido na Emergência vítima de Perfuração por Arma de Fogo (PAF) em face, realizado curativo compressivo. O curativo compressivo foi realizado para reduzir o fluxo sanguíneo, promover a estase e ajudar na aproximação das extremidades da lesão.
21/10- Puncionado acesso venoso periférico em MSE e administrado SF 0,9% 500 ml em etapa rápida. O acesso venoso periférico constitui-se em uma alternativa rápida e segura, indispensável nas situações de urgências, permitindo a equipe uma via de acesso capaz de prover a infusão de grandes volumes ao paciente.
21/10- Feito sutura das feridas. A sutura é um tipo de ligação usada por médicos e cirurgiões para manter unido pele, músculos, vasos sanguíneos e outros tecidos do corpo humano, após terem sido seccionados por um ferimento ou trauma.
21/10- Realizado TC