Estudo de caso: novo méxico
O livro Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire é dividido em três capítulos que se subdividem em nove itens, onde é tratada de forma incisiva e objetiva a questão sobre a prática educativa tanto em sala de aula quanto fora. Uma reflexão crítica sobre a prática pedagógica e/ou educativa torna-se de fato, uma exigência da relação teoria/prática para o docente, e o autor deixa clara a necessidade de oportunizar para o formando desde o começo da sua vida acadêmica, o direito de assumir-se como sujeito da produção do saber. É declarado enfatizadamente que o ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua produção ou a sua construção. Como aspecto principal de sua abordagem pedagógica, constata que "formar" é muito mais que treinar o educando no desempenho das tarefas; Chama a atenção dos educadores formados ou em formação à responsabilidade ética, esclarecendo a arte de conduzir seres à reflexão crítica de suas realidades. Durante os capítulos é mencionado que não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. E cabe ao professor continuar pesquisando para que seu ensino seja propício ao debate e a novos questionamentos. A pesquisa se faz importante também, pois nela se cria o estímulo e o respeito à capacidade criadora do educando, e tudo isso faz juz ao abandono educacional em que vivem nossas escolas, prende nas táticas de ensino ultrapassadas e desconexas, seus conhecimentos ultrapassados e suas metodologias antigas, totalmente fora do que hoje é proporcionado pelo mundo acadêmico, e isso acontece devido à falta da busca de novas informações. É aconselhado que os educadores se se posicionem criticamente, questionando, orientando e incentivando aos educandos a pensar e reivindicar seus direitos, influindo na sociedade. Todavia sugere que ao assumir este compromisso, o educador o assuma com ética, amor e alegria por ensinar, porque será das crianças que educamos hoje