Estudo de caso - natação
A natação é um esporte sempre recomendando, por trazer inúmeros benefícios tais como significativas melhorias aos aparelhos respiratório e cardíaco, fortalecimento muscular, menor impacto nas articulações do corpo etc. Com relação aos atletas, poderíamos dizer que a questão crucial para eles, no que diz respeito ao alto rendimento é a maximização de seu desempenho e uma das capacidades físicas determinantes para estes atletas é a velocidade.
A velocidade, considerando parâmetros hidrodinâmicos, sofre influência multifatorial. Pode-se atribuir o êxito dos nadadores de nível internacional, principalmente à sua capacidade de gerar velocidade de movimento com um mínimo de resistência da água, ou seja, resistência hidrodinâmica. Esta habilidade de nadar de forma deslizante é o resultado de um aprimoramento técnico e fisiológico.
Ao contrário do que se pode pensar inicialmente, o deslocamento na água não é o resultado que a ação dos braços do nadador fazem empurrando a água para trás. Em 1971, dois pesquisadores americanos realizaram uma filmagem subaquática de nadadores com pequenas lâmpadas presas às mãos, num ambiente escuro. Os pontos luminosos mostravam o verdadeiro caminho das mãos e dos pés em relação a um ponto fixo na piscina. Estes pesquisadores descobriram que durante a maior parte da fase subaquática, os movimentos das mãos e dos pés são laterais e verticais. Ficou comprovado assim, que na verdade o corpo do nadador que se projeta à frente, através de uma movimentação lateral e vertical da braçada, e não as mãos que vão para trás.
Na verdade, se formos analisar os meios mais eficientes de deslocamento na água, como o dos peixes, tudo isto fica muito claro, já que os deslocamentos de suas caudas são sempre verticais e laterais. Para fundamentar ainda mais o que foi dito anteriormente, poderíamos nos utilizar do Princípio de Bernoulli, que foi aplicado inicialmente para explicar como os aviões se mantém no ar.
Fatores biomecânicos, que