ESTUDO DE CASO MARIA PULGA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
GRADUAÇÃO EM TERAPIA OCUPACIONAL
CLÍNICA DO ADULTO E DO IDOSO
DOCENTE: DANUSA FALCÃO E MARCILENE PINHEIRO
DISCENTES: ELY ALFAIA, JEOVANA PENHA, RENATA MOURA
RELATO DE CASO
MARIA PUGA
Belém
2013
RELATO DE CASO
Maria Bernaldina Puga, 50 anos, dona de casa, alfabetizada, com diagnóstico de Fratura de rádio esquerdo, também denominada Fratura de Colles, referindo dores ao exercício prolongado e dificuldade na realização de algumas atividades. Apley e Solomon (2002) caracterizam a Fratura de Colles como:
“O paciente é, geralmente uma mulher [...]. Ela cai sobre a mão dorsifletida, quebra o rádio transversalmente, logo acima do punho. Provavelmente o impulso do corpo impõe uma força de supinação e a porção inferior do rádio, com a mão, é torcida e inclinada para trás e radialmente.” (APLEY; SOLOMON, 2002).
Além disso os autores complementam ao referirem que pacientes que sofrem este tipo de fratura apresentam uma deformidade denominada “em garfo” na qual há uma saliência posterior ao punho e uma depressão anterior, entretanto existem pacientes que não apresentam tal deformidade ou esta ocorre de forma mais branda, havendo sempre a sensibilidade local e dor ao realizar os movimentos de punho.
As fraturas do rádio distal correspondem a aproximadamente 1/6 de todas as fraturas atendidas em serviços de pronto-socorro. Apesar de comuns em todas as faixas etárias, destacam-se em duas situações: na infância, em que o osso está em desenvolvimento e apresenta regiões ainda não completamente ossificadas, e por volta da 5° e 6° décadas, quando a fragilidade decorrente da osteoporose torna a região mais frágil a traumatismos (especialmente quedas). Tendo em vista a fratura e as possíveis consequências desta na vida da paciente, notamos a importância da Terapia Ocupacional no âmbito da reabilitação física , já que esta profissão é definida pela AOTA