Estudo de caso Jardim Edite
O projeto possui uma área total construída de 25.700m², com 252 Unidades Habitacionais de 50m². O restaurante-escola tem 850m², a unidade básica de saúde, 1300m², e a creche, 1400m².
4 - Circulações vertical e horizontal
6 - Insolação e ventilação
No interior das habitações, o coeficiente de aproveitamento é em torno de três, enquanto a legislação permite quatro. Há a vista privilegiada a partir das lâminas ou das torres, a ventilação cruzada – que deixa a casa muito mais saudável, luminosa e agradável – e uma bela orientação, sempre com uma face insolada.
Áreas de uso comum, como as circulações, foram planejadas para serem também de convívio. Assim, o corredor das torres é quase um avarandado, com janelas abertas ao exterior, espaço suficiente para as pessoas cultivarem algumas plantas.
A necessidade de iluminar, ventilar e garantir a privacidade ao mesmo tempo levou os arquitetos a criarem um espaço central no qual ficam os diversos consultórios abertos ao exterior, porém, protegidos por uma parede de elementos vazados. A solução garante a iluminação e ventilação natural do interior.
No espaço central, a área de acolhimento/recepção possui claraboias que iluminam, ventilam naturalmente e servem à unidade básica de saúde e ao restaurante, onde existe um jardim também compartilhado entre os espaços. A creche – salas e berçários – desenvolve-se em torno de um pátio central protegido, um lugar onde as crianças brincam e tomam sol.
9 - Verticalização e adensamento
Para garantir a integração do conjunto de habitação social a sua rica vizinhança, o projeto articulou a verticalização do programa de moradia a um embasamento constituído por três equipamentos públicos – restaurante escola, unidade básica de saúde e creche – orientados tanto para a comunidade moradora como para o público das grandes empresas próximas, inserindo o conjunto na economia e no cotidiano da região. A solução foi articular três torres, que se erguem na paisagem,