Critérios para análise dos estudos de caso
1. INSERÇÃO URBANA \ IMPLANTAÇÃO
O Conjunto Habitacional Jardim Edite foi projetado para ocupar o lugar da favela de mesmo nome que se situava em um dos pontos mais significativos do setor financeiro de São Paulo: o cruzamento das avenidas Engenheiro Luís Carlos Berrini e Jornalista Roberto Marinho, junto à ponte estaiada, novo cartão postal da cidade.
Ainda a uma área remanescente de favela ao lado do conjunto, no qual há planos de construção de um novo conjunto habitacional. Com capacidade para mais de 60 aptos.
Região não possui comercio local que abasteça a comunidade. Sendo os moradores obrigados a se locomoverem para bairros próximos.
2. PLÁSTICA (COMPOSIÇÃO FORMAL, CORES, TEXTURAS, MATERIAIS, VOLUMES, ETC.)
Pode-se observar pela morfologia do conjunto, que os arquitetos buscaram uma solução mais ortogonal e simétrica, no qual os edifícios possuem o mesmo desenho.
Para diferenciar os equipamentos urbanos da parte residencial do conjunto, foram aplicadas cores, no qual se limitam aos primeiros pavimentos dos edifícios, onde estão localizados estes serviços e as portarias dos condomínios. Diferenciando o uso público/semi-público do privado.
A solução plástica da fachada foi o tratamento gráfico, que se utilizou de saliências, que avançam para fora do edifico 0,5m e o uso de aberturas na face onde está a circulação horizontal, criando de cheios e vazios, através de janelas com telas.
O projeto optou pelo uso de material simples e de fácil manutenção, como concreto moldado em loco e alvenaria revestida.
3. DIMENSIONAMENTO
Área total construída de 25. 500 m²
252 Unidades Habitacionais de 50 m²
Restaurante Escola 850 m²
Unidade Básica de Saúde 1300 m²
Creche 1400 m²
15 andares
Os apartamentos das torres dão a impressão de serem maiores, mesmo com a área de serviço subdimensionada. Os quartos são pequenos, principalmente se tratando da lamina.
Outro aspecto interessante é o espaço criando para armário