estudo de caso HSBC 1

Dados de contas em banco suíço roubados do banco HSBC
Em março de 2010, o HSBC admitiu que houve um roubo de dados confidenciais de 24 mil clientes, cerca de 15% do total, de seu banco na Suíça. As informações das contas estavam armazenadas de forma segura em arquivos encriptados; porém, esses arquivos foram retirados do banco em um laptop carregado por Herve Falciani, um especialista em TI que trabalhava na sucursal do HSBC em Genebra. Em abril de 2010, o procurador francês Eric de Montgolfier disse que quando os dados roubados foram descriptografados, os investigadores identificaram 127 mil contas pertencentes a 79 mil clientes – mais do que o triplo do estimado pelo HSBC. Ironicamente, presumiu-se que Falciani houvesse roubado os arquivos em 2007 durante um projeto que deveria transferir informações a um sistema mais seguro.
Impacto da exposição de dados para os clientes
O HSBC não tinha ideia de que seus dados haviam sido roubados até que Falciani tentou vendê-los às autoridades francesas, que o prenderam. A investigação de Falciani está sendo conduzida pela procuradoria geral da Suíça.
Em janeiro de 2009, a polícia francesa obteve evidências – os arquivos encriptados – ao entrar na casa de Falciani na França. Embora as informações não tenham sido vendidas para ladrões de identidade ou outros criminosos, os clientes cujos dados foram roubados podem estar enfrentando problemas legais em seus próprios países.
• França: Autoridades francesas estão tentando encontrar clientes que esconderam ativos no HSBC e pretendem investigar fraudes fiscais cometidas por ricos contribuintes franceses.
• Itália: As autoridades italianas estão interessadas nos da- dos para realizar investigações semelhantes sobre fraudes fiscais e lavagem de dinheiro.
• Alemanha: De acordo com o jornal alemão Der Spiegel, Falciani também tentou vender detalhes de 3 mil contas e 1.300 nomes de contribuintes alemães para as autoridades alemãs por 2,5 milhões de euros. A estimativa da recuperação