Estudo de caso Dudalina
Revista Isto é
Dinheiro dez/13
Dudalina é a melhor do Middle Market (tradução: médias empresas)
Fabricante catarinense de camisas premium conquista status de grife e amplia em 49% seu faturamento, num ano em que o setor de confecções caiu 15%. Agora sob novos controladores, sua meta superar a marca de R$ 1 bilhão em três anos
A
Dudalina, sob vários aspectos, é uma marca que chama a atenção. Primeiro, porque se tornou um exemplo bem-sucedido de empresa que nasceu como uma indústria têxtil regional, no interior catarinense, e conseguiu lapidar sua imagem ao longo dos anos, conquistando status de grife, assim como fez a conterrânea Hering, com suas discretas camisetas de algodão, e a Alpargatas, com as sandálias Havaianas. Segundo, porque comprova que uma empresa familiar, com 16 herdeiros, pode ser bem administrada ao longo de mais de cinco décadas, se as sucessões forem bem planejadas.
No ano passado, o faturamento líquido não consolidado da marca cresceu impressionantes 49%, atingindo R$ 349,5 milhões, cifra que deverá ser ampliada em mais 25% neste ano. No atual ritmo de expansão, a Dudalina irá cruzar a fronteira do meio bilhão de reais em receita líquida já em 2014, passando de médio para grande porte, o sonho de qualquer empresa. O terceiro aspecto, talvez o mais visível de todos aos olhos do consumidor, seja a velocidade na qual a empresa tem acelerado sua rede de atendimento. A Dudalina, eleita a
EMPRESA DO ANO da edição AS MELHORES DO MIDDLE MARKET, opera atualmente com 93 lojas em todas as capitais brasileiras, além de uma em Milão e outra na Cidade do Panamá, conhecida como a “Dubai Latina”. Seu desempenho não passou despercebido pelos grandes investidores internacionais.
Em dezembro de 2013, a empresa confirmou a venda do controle acionário para o
Advent e Warburg Pincus, dois dos maiores fundos de private equity dos Estados
Unidos.
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