ESTUDO DE CASO COLICAS NO BEBE
Situação:
Criança eutrófica, 2 meses de idade, ganhando 25 g/dia, em aleitamento materno exclusivo. A mãe se queixa que o bebê está apresentando muitas cólicas.
Comentários:
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Verificar junto à mãe quais os horários que o bebê apresenta cólica e qual a frequência. Esse questionamento auxilia o profissional a conhecer melhor a dinâmica dessa queixa tão comum nos primeiros três meses de vida. E também diferencia a cólica orgânica da emocional. Isto é, se a queixa refere- se a vários momentos do dia, geralmente vinte a trinta minutos após as mamadas, pode ser um problema relacionado à primeira condição. As causas mais comuns são: a pega inadequada ou intervalos muito curtos de mamadas por insuficiência de esvaziamento adequado da mama. Nesse caso ocorre sobrecarga de lactose, aumentando a formação de gases e levando ao desconforto abdominal do lactente. Por outro lado, a condição emocional da mãe ou do ambiente (estresse familiar) são fatores estimuladores das cólicas nos bebês, que tendem a ocorrer em apenas um determinado período do dia, geralmente no final da tarde ou à noite. É muito raro que a alimentação da mãe possa ser responsável pelas cólicas do bebê, as quais não podem ser confundidas com quadro alérgico à proteína do leite de vaca consumido pela mãe. Nesse caso as características clínicas são identificadas pelo pediatra.
Conduta:
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Em caso de técnica de amamentação inadequada, corrigir a pega: barriga do bebê encostando na barriga da mãe; lábios para fora como “peixinho”; a mãe deve ouvir ou perceber a criança deglutindo, e não sugando; a boca do bebê deve pegar o máximo possível da aréola e não apenas o bico do seio; e o queixo do bebê deve encostar no seio da mãe.
O esvaziamento por completo da mama é fundamental para garantir que o bebê mantenha intervalos adequados entre as mamadas.
É muito comum a oferta de chás e mel quando a criança apresenta cólicas.
Dessa forma, o profissional deve investigar se