Massagem para bebês como facilitador do desenvolvimento global: revisão de literatura
A massagem facilita o desenvolvimento neuropsicomotor do bebê, relaxando-o, deixando-o mais calmo para o aprendizado de posturas, movimentos e interações, estimulando a consciência do próprio corpo, a liberação de endorfinas, hormônios que induzem a sensação de bem-estar, diminuindo a ansiedade ou insegurança, facilitando a amamentação, bem como a solidificação da relação de afeto entre mãe e filho1-3. Estimula ainda o sistema músculo-esquelético, melhorando a flexibilidade das articulações; o sistema nervoso, o que é bom tanto para o desenvolvimento neurológico quanto para o motor; o trato digestivo, ajudando a aliviar cólicas e prisão de ventre; o sistema circulatório aumentando assim o fluxo de oxigênio e nutrientes em todo o corpo; estimula a produção dos hormônios do crescimento e reforça o sistema imunológico2-4.
O ideal é que se comece a massagear o bebê nos três primeiros meses de vida. A massagem pode influenciar o inconsciente porque gera bem-estar, sentimentos prazerosos e calor, o que faz com que os músculos se soltem. No início, a criança sente o mundo principalmente por intermédio da pele, considerada o maior órgão do corpo5. Reforça a ligação entre os pais e a criança, o que é mais importante para a formação dos primeiros relacionamentos. É uma maneira de o pai ter mais contato com seu bebê, e ajuda a mãe que esteja sofrendo de depressão pós-parto. Conduz à calma, ajudando na época do nascimento dos dentes e na insônia5,6.
Quando a massagem é aplicada em bebês e crianças pequenas em UTIs pediátricas e hospitais, pode auxiliar na melhora do quadro clínico desses pacientes, melhorando seu desenvolvimento, auxiliando na melhora e na cura, através da estimulação tátil e energética que a técnica propõe. Observa-se também o aumento da tranqüilidade e desenvolvimento interpessoal e cognitivo das crianças, visível diminuição da agressividade e, sobretudo, um fortalecimento do vínculo