Estudo de Caso: Arturos
A Arturos atuou quase três anos em Belo Horizonte (BH), produzindo e comercializando fast-food de frango Fazia parte de um sólido e tradicional grupo empresarial mineiro (Irgominas), que optou em determinada fase de sua expansão, por estender suas atividades à área de alimentação, obedecendo a estratégia de criar uma linha de produtos que complementasse as linhas de bebidas que operava em BH: Coca-Cola e Kaiser.
O objetivo da Irgominas de se posicionar, na área de alimentação, através de uma joint-venture da CKN Produtos Alimentícios (divisão do Grupo Irgominas) com a multinacional Xela Enterprises (que administra redes de fast-food em nível mundial), obedeceu, de início, à constatação de uma tendência global: cada vez, mais nos grandes centros os consumidores estão sendo impactados pela falta de tempo, o que tem acarretado mudança em seus hábitos alimentares.
De acordo com pesquisas, parcela significativa da população urbana brasileira faz suas refeições fora de casa. A primeira vista, poder-se-ia esperar que os tradicionais restaurantes fossem naturalmente beneficiados por essa tendência, entretanto, isto não tem acontecido, pois, eles não têm conseguido atender e satisfazer importantes características da demanda, como: atendimento rápido, preço, e manutenção do nível de qualidade, que tem sido o diferencial dos fast-food.
Acredita-se que o crescimento e o fortalecimento das redes que operam linhas de refeições rápidas é uma tendência global, que deverá consolidar-se ainda mais no futuro. No Brasil, o setor de fast-food tem crescido à taxas seis vezes maiores que as do crescimento do PIB e estima-se que esse segmento tenha movimentado no ano 2011 , US$ 4,0 bilhões, em um mercado de US$ 44,5 bilhões, representado pelo conjunto da indústrias que atendem os consumidores que se alimentam fora de casa.
Em escala global, as redes de fast-food operam em três grandes segmentos: o primeiro constituído pela linha tradicional, que