história
Como aconteceu no Brasil e também no continente africano a escravidão e o preconceito deixaram marcas profundas até os dias de hoje.
Os conquistadores do século XX, como os da época da colonização do Brasil, séculos XVIII, não pensavam como Milton Nascimento e Fernando Brant, que o homem branco não é melhor ou pior do que o homem negro.
Ao analisar a situação do povo negro na África do sul, onde negros e brancos eram separados, até bem pouco tempo, pela força das armas. Precisamente entre as décadas de 1960 e 1980. A política do apartheid, ou seja, a política que separava brancos e negros, estava presente no cotidiano do sul-africano, assegurado por Leis, armas e poder dos brancos.
Para se ter uma ideia, quando a minoria branca, descendente de ingleses, tornou a África do sul independente da Inglaterra, em 1961, preservou o preconceito, a desigualdade entre brancos e negros e reforçou a política do apartheid.
A independência da África do sul não trouxe para o povo negro a liberdade de viver em paz, de estudar com dignidade. Pelo contrário, trouxe a divisão da África do sul: uma África dos brancos com direitos ás melhore condições de vida; e uma África dos negros onde a maioria da população era submetida ás piore condições de vida, dentro do mesmo território sul-africano.
Todas as lutas contra o preconceito e o racismo vivenciadas na África do sul representavam também as lutas dos negros do mundo inteiro e, principalmente do Brasil, o segundo país em população negra do mundo.
1.1- Presenças Africanas na Cultura Brasileira. O Brasil recebeu cerca de quarenta por centro dos quase dez milhões de Africanos que foram transportados para as Américas no período compreendido entre os séculos XVI e XIX. Esses números por si só, indicam as estreitas ligações que, ao longo do tempo, foram sendo tecidas entre Brasil e o continente africano. Pensar o Brasil a partir desse fato significa dar atenção a uma gama de elementos culturais relacionados á