Estudo da semana
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Batismo: vida nova (Mt 3,13-17)
Queridos irmãos e irmãs,
O Evangelho do Batismo do Senhor enfatiza que, quando Jesus recebeu o Batismo por João no Rio Jordão, “se abrem para ele os céus” (Mt
3,16). Isto realiza as profecias. De fato, há uma invocação que a liturgia nos faz repetir no tempo do Advento: “Se rasgásseis os céus, se descêsseis...” (Is 63,19). Se os céus permanecem fechados, o nosso horizonte nesta vida terrena é escuridão, sem esperança. Em vez disso, celebrando o Natal, a fé mais uma vez nos deu a certeza de que os céus se rasgaram com a vinda de Jesus. E no dia do batismo de Cristo ainda contemplamos os céus abertos. A manifestação do Filho de Deus sobre a terra marca o início do grande tempo da misericórdia, depois que o pecado tinha fechado os céus elevando uma barreira entre o ser humano e o seu Criador. Com o nascimento de Jesus, os céus se abrem! Deus nos dá em
Cristo a garantia de um amor indestrutível.
Uma vez que o Verbo se fez carne é possível ver os céus abertos. Foi possível para os pastores de Belém, para os Magos do Oriente, para o Batista, para os apóstolos de Jesus, para
Santo Estêvão, o primeiro mártir, que exclamou: “Contemplo os céus abertos!” (At 7,
56). E é possível também para cada um de nós, se nos deixamos invadir pelo amor de Deus, que nos vem dado pela primeira vez no
Batismo por meio do Espírito Santo.
Deixemo-nos invadir pelo amor de Deus!
Este é o grande tempo da misericórdia! Não nos esqueçamos disso!
Quando Jesus recebeu o batismo de penitência de João Batista, solidarizando com o povo penitente (Ele sem pecado e não necessitado de conversão), Deus Pai fez ouvir a sua voz do céu: “Este é o meu Filho amado, no qual eu pus o meu agrado”.