Estudo Acido Mandelico
Introdução:
O Ácido Mandélico, um alfahidroxiácido (AHA) derivado da hidrólise do extrato de amêndoas amargas, tem sido estudado devido aos seus usos no tratamento de problemas da pele como fotoenvelhecimento, hiperpigmentação e acne.
Este ácido tem sido usado na medicina, há vários anos, como anti-séptico urinário, isto atesta sua atividade antibacteriana quando usado topicamente. É uma substância atóxica. Além do mais, é utilizado também para preparar as peles para o peeling a laser e para auxiliar na recuperação da pele após a cirurgia a laser.
Propriedades:
Alteração das ligações intercelulares, promovendo diminuição da coesão entre os corneócitos, descamação da camada córnea e estimulação da produção de células novas em maior ou menor grau, dependendo de suas estruturas.
O Ácido Mandélico, diferindo dos alfahidroxiácidos convencionais, consegue equilibrar o processo de renovação epitelial por dois mecanismos:
- Estímulo mecânico ao promover a epidermólise, inicia-se o processo acelerado da renovação epitelial. - Estímulo químico, após sua penetração intracelular, ajudando na auto-regulação da produção de melanina, e por ação direta nos folículos pilosos e controle da produção sebácea.
Como os estímulos físicos e químicos atuam sinergicamente, ocorre uma melhora na qualidade e quantidade do colágeno e glicosaminoglicanas da derme reticular.
Indicações:
Anti-aging: age diminuindo o fotoenvelhecimento. O tratamento deve ser mantido por meses ou até anos, pois assim as rugas e marcas de expressão vão desaparecendo gradualmente.
Peeling: quando comparado ao peeling de Ácido Glicólico pode-se perceber que produz menos eritemas ou outros efeitos adversos na epiderme. O peeling deve ser feito deixando o ácido na pele por cinco minutos, depois lava-se com água. Se feito repetidamente é útil no tratamento da acne, fotoenvelhecimento e hiperpigmentação.
Hiperpigmentação: em muitos pacientes foi relatada uma diminuição de 50% dos
melasmas