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Como na maior parte do ano na caatinga não tem chuva os habitantes tem que recorrer à rio e açudes para obter água porém, com a monopolização desses recursos por fazendeiros e indústrias, ocorrem dispustas pelo domínio desses recursos muitas vezes resultando em mortes encomendadas por aqueles que detém o maior poder financeiro
Na região nordestina há vários conflitos de terra por conta das ações dos grileiros, que forjam documentos de posse de terra para poder "roubar-las" dos pobre e vender para ricos fazendeiros, despejando de suas casas pequenos agricultores, que quando tentam lutar pelos seus direitos sobre suas terras acabam sendo mortos pela máfia dos grileiros
Impactos ambientais na caatinga
A ocupação da caatinga foi feita no período do ciclo do gado. A pecuária foi uma das principais atividades da época junto com a agricultura latifundiária. A forma extensiva com que foi realizada, sem maiores cuidados com os solos utilizados, tornou a pecuária não só a responsável pelo povoamento do sertão, mas uma das principais causas da devastação da caatinga. A maior parte da caatinga já desapareceu, e 68% sofreram profundas alterações causadas pelo homem. Do que restou, cerca de 3% recebe algum tipo de proteção ambiental. A necessidade de limpar os terrenos para a introdução de gado, de culturas como cana de açúcar, e para a geração de energia para algumas indústrias, fez com que os fazendeiros desmatassem grandes áreas, acelerando o processo de desertificação, e sem levar em conta os impactos que isso geraria já que 1/3 da fauna brasileira apenas existe nesse bioma tão frágil. A monopolização dos açudes pelos fazendeiros também contribui para o assoreamento daqueles, e o uso das águas do São Francisco para irrigação esta fazendo aumentar a salinidade do solo.