Estudante
As membranas ovulares, assim constituídas permanecem íntegras até o início do trabalho de parto. A sua rotura antes deste evento constitui a rotura prematura das membranas, e tal acontecimento requer algumas providências por parte do obstetra.
Tal situação coloca a cavidade amniótica em contato com os microrganismos que podem ser encontrados na vagina, propiciando desta forma a contaminação do feto ainda dentro da cavidade uterina.
ETIOLOGIA
As mais diversas teorias tem sido propostas para explicar o rompimento das membranas ovulares, mas de qualquer forma a causa pode ser subordinada a:
Fatores mecânicos Fatores enzimáticos Fatores bacterianos Fatores histológicos
INCIDÊNCIA
A incidência de rotura prematura de membranas, acontece em aprocimadamente 10% das gestações de acordo com os trabalhos abaixo relacionados
Crepin (11%) Gunn (10,7%) Riviere (9,06%)
DIAGNÓSTICO
A principal evidencia de que tenha ocorrido a rotura das membranas ovulares é a evidente de perda de líquido amniótico por via vaginal. Porém em certas situações esta perda não é tão evidente, de modo que deve-se lançar mão de recursos subsidiários para se chegar a confirmação do diagnóstico.
A modificação do pH vaginal - Sendo o líquido amniótico alcalino, e o meio vaginal ácido, a alteração deste último, seria um indicativo de rotura ovular. A cristalização do muco cervical, que não ocorre normalmente durante a gestação, pode apresentar esta característica desde que haja ocorrido a rotura das membranas ovulares. A presença de células fetais no conteúdo vaginal (células orangirófilas - coradas em alaranjado pelo azul do Nilo), seriam indicativo do diagnóstico. Avaliação ultrassonográfica.
CONDUTA
A conduta estará sempre associada ao tempo de gestação, e