Estudante
Ao analisar o livro Apos a Crise de Alain Touraine, pode ser perceptível a necessidade da mudança de paradigmas em vários pontos da vida social e competitiva no mercado. Os elementos apresentados pelo autor como possíveis responsáveis pela reviravolta das economias, assim como, os princípios que basearam as crises pretéritas que se findaram em revoltas sociais e profundas mudanças nas relações humanas com o trabalho, os recursos e os seus próprios futuros estão mais que presentes na atual crise que passamos.
A crise que acontece agora apresenta aspectos comuns as demais já vividas. Em termos gerais, pode-se dizer que por mais que se queira buscar elementos fora dos padrões pretéritos, pouco se encontrará, desta forma é crível que os eventos que ocorreram e ainda estão por vir mudarão de forma definitiva algumas das nossas mais comuns praticas, buscando o elementos que componha a evolução das relações humanas.
Entre os elementos que tende a ser mais afetados por essa crise, está o processo de relação com o trabalho. Com um processo irreversível de globalização dos mercados, o trabalho se torna ainda mais pesado para os países que possuem benefícios sociais excessivos, levando a transferência de empresas para países com menos benefícios a sua população geral. No entanto, a mesma globalização que traz as facilitação do processo de instalação para as zonas mais “baratas” para produzir, leva informação para essas populações, provocando novos levantes regionais por busca de benefícios sociais e aumentos de remuneração, fazendo as empresas buscarem novamente outras áreas com mais possibilidade de ganho. Esse modelo já se apresenta insustentável, visto que a quantidade de áreas de implantação de empreendimentos é escassa.
Sabendo desse escassez, o capital, como dito por Marx, deverá se reinventar, operando de formas, a aceitar-se como um instrumento de evolução e fortalecimento social, não apenas pensando no aumento e acumulo de capital que