Estudante
Inteligência é a função psicológica responsável pela capacidade que temos de compreender o significado das coisas, de conceituar. Conceituar a inteligência é ter consciência do instrumento mental que nos permite conhecer o mundo e que está integrado à própria consciência. A consciência atua conjuntamente à inteligência sendo distinta dela, a inteligência "mostra" para a consciência o significado das coisas percebidas. Por exemplo, um aluno ao entrar na sala de aula sabe onde pode e onde não pode sentar-se mesmo que ninguém lhe diga. A inteligência é o instrumento que permite a consciência saber que decisão tomar. Estamos o tempo todo nos dando conta de novos objetos e aprofundando no conhecimento dos objetos já conhecidos através de novas experiências com eles, a inteligência está constantemente atuando, o processo de conceituação está constantemente sendo aprimorado e atualizado. Como não há possibilidade de conhecermos os objetos de forma completa e imediata, mas gradualmente, isto significa que antes de termos conceitos, passamos por preconceitos, pois como não sabemos a extensão do conhecimento que temos dos objetos (se está completo ou não), não sabemos se temos conceitos ou preconceitos a respeito deles. Esta dificuldade nos mostra como somos susceptíveis a erros, ainda que queiramos fazer a coisa certa, estamos sujeitos a cometer equívocos por causa da incompletude do nosso conhecimento e da ignorância que temos sobre essa incompletude. Este pode ser o primeiro benefício da tentativa de conceituar a inteligência: a necessidade de reconhecimento de que pouco sabemos. Há objetos simples e outros complexos no que diz respeito à cognição. Simples são aqueles que podem ser compreendidos sem o auxílio de conceitos prévios como a idéia de triângulo ou de rigidez, por exemplo. Os conceitos básicos