Após o fracasso da Primavera de Praga, o regime impôs uma política denominada de normalização. Inúmeros filósofos, professores, editores e outros ilustres se tornaram limpadores de janela, foguistas, mecânicos, zeladores, etc. As pessoas se conformaram com o governo totalitário. Em 15 de março de 1976 a polícia secreta tcheca, a Státní Bezpecnost, prendeu a banda “Plastic People of The Universe” e alguns fãs por perturbarem, acusados de alcoolismo, vício, em drogas e comportamento antissocial. Após o julgamento da banda, Václav Havel, dramaturgo, ensaísta e filósofo, músicos criaram “uma associação livre, informal e aberta de pessoas” [...] unidas pela vontade de lutar individual e coletivamente pelos direitos humanos e civis no país e em todo o mundo. Eles foram assinantes de uma carta, conhecida como Carta 77, que foi enviada à tv da Alemanha Ocidental e para a rádio. Os símbolos dos ativistas da Carta 77 eram passeatas pacíficas e greves, porém as greves eram estritamente organizadas. Logo, o movimento se tornou o maior opositor do governo, que havia prometido melhorias sócias em troca do silêncio da população, porém por volta de 1980, Húsak teve seu pacto quebrado, já que as suas reformas econômicas se baseavam apenas nos empréstimo concedidos pelos ocidentais. Em janeiro de 1989, a Carta 77 e outros grupos ativistas resolveram celebrar o suicídio de Jan Palach. Palach suicidou em 1969, ateando fogo em seu corpo como forma de protesto à tomada da Tchecoslováquia pelos soviéticos. A mais importante manifestação da Tchecoslováquia teve início em 17 de novembro de 1989, a Revolução de Veludo, quando a União Socialista da Juventude (SSM) foi autorizada a realizar um encontro em homenagem a Jan Opletal, jovem morto pelos alemães quando na ocupação nazista. O regime não havia encontrado motivo para proibir movimento, embora quisesse. Porém, havia uma armadilha, uma van da polícia antidistúrbio surge e começa a atacar os ativistas. Praga foi envolta em