Estudante
O primeiro passo da sabedoria é o reconhecimento da própria ignorância. Sócrates procurou levar os homens a interrogarem a si mesmos para reconhecer a insensatez e a ignorância de si próprios e assim conseguir despertar as suas consciências.
“Sei que nada sei” – Sócrates
Sócrates usa da ironia para mostrar a fragilidade de nossos atos e palavras. A ironia tornou-se uma arma poderosa da filosofia. A filosofia socrática é a terapia pela ironia, que fere e abre a consciência. Sócrates questionou os saberes, as opiniões e as regras estabelecidas, levou o homem a se perguntar pelos fundamentos do que diz e com isso negar os saberes das tradições e das autoridades. A sabedoria de Sócrates está vinculada aos questionamentos e as discussões acaloradas.
O próprio ser humano deve despertar o conhecimento de si mesmo. Porém, isso não é um apelo à individualidade, pois se dirige a todos, inclusive aqueles que aplicam a lei. Sócrates aplica a unidade da multiplicidade.
“Quando você admite a ignorância, você está abrindo a porta da sabedoria”.
“Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância”. “Se todos os nossos infortúnios fossem colocados juntos e, posteriormente, repartidos em partes iguais por cada um de nós, ficaríamos muito felizes se pudéssemos ter apenas, de novo, só os nossos”.
“Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância”.
“Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolver em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos”.
“O verdadeiro conhecimento vem de dentro”.
“A mentira nunca vive o suficiente para envelhecer”.
“É costume de um tolo, quando erra, queixar-se do outro. É costume do sábio queixar de si mesmo”.
O mito da caverna:
“O que é a caverna? O mundo de aparências em que vivemos. Que são as sombras projetadas no fundo? As coisas que percebemos. Que são os grilhões e as correntes? Nossos preconceitos e opiniões, nossa crença de que percebemos a realidade.