Estudante
As plantas liberam o dióxido de carbono de suas raízes e folhas, o fitoplâncton, as algas marinhas e as cianobactérias liberam o dióxido de carbono na água, onde mantém um equilíbrio com o dióxido de carbono do ar. Mais ou menos 42.000 bilhões de toneladas de carbono são armazenadas como dióxido de carbono dissolvido nos oceanos e algo em torno de 740 bilhões de toneladas na atmosfera.
Uma enorme quantidade de carbono orgânico está contida nas plantas mortas assim como nas folhas que caíram materiais inaproveitáveis. Todas estas matérias instalam-se no solo ou no fundo do oceano, onde em muitos casos são consumidos por decompositores – pequenos invertebrados, bactérias e fungos. O dióxido de carbono também é liberado por estes processos para os reservatórios do ar e dos oceanos. Uma vasta quantidade de carbono – estimada em 60.000 bilhões de toneladas – é fixada na forma de calcário (carbonato de cálcio). As carapaças de muitos animais marinhos também podem representar depósitos de calcário. O carbono retorna ao ciclo quando os depósitos de calcário são expostos à atmosfera (por elevação geológica) e inicia-se o processo de erosão. Outro grande estoque da terra na forma de carvão e óleo, depositados há cerca de 300 bilhões de anos.
No decorrer de longos espaços de tempos geológicos, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera variou, mas nos últimos 10.000 anos – pelo menos até a revolução