Estudante
ela não é considerada uma endemia, é fruto de transmissão focal, tem focos delimitados da doença.
O agente etiológico que cai na prova é para falar qual o bicho e com é a transmissão, sem falar demais.
Agente etiológico: Schistosoma mansoni. Helminto da classe dos nematódeos.
Reservatório: há dois, um definitivo e um intermediário.
Definitivo = Homem. É o principal hospedeiro e nele o parasita se apresenta na fase adulta, reproduzindo-se sexuadamente e possibilitando a eliminação dos ovos no meio ambiente ocasionando a contaminação das águas.
Primatas, marsupiais, ruminantes e roedores são considerados hospedeiros permissivos, podem servir de laboratório, mas não está muito clara a participação desses animais na transmissão da esquistossomose.
Intermediário = Caramujos do gênero Biomphalaria. B. glabrata, B. tenagophila e B. straminea.
Ciclo de transmissão: ovos são eliminados pelas fezes do homem, na água eles vão eclodir e liberar uma larva ciliada (miracídio), e essa larva que vai infectar o caramujo. Depois de 4 a 6 semanas, a larva abandona o caramujo e faz o ciclo dela na forma de cercaria, livre nas águas naturais. Aí vai lá o homem e se contamina.
Ele penetra a pele, não é necessário haver lesão na pele, ele faz uma dermatite, penetra e atinge até o sistema venoso. Lá ele se desenvolve até atingir de 1-2 cm de comprimento, se reproduzem e começam a eliminar os ovos, mantendo esse ciclo.
No homem, o período de desenvolvimento leva em média 6 semanas, que é o período de incubação da doença, até ele ter sintomas. Na fase adulta, a liberação de ovos vai permanecer por muitos anos. É mais uma doença crônica.
Período de incubação: 1 a 2 meses após a infecção, não após a doença. Infecção = entrada do parasita no corpo humano. Doença é quando a interação entre parasita e hospedeiro geram sintomas.
Período de transmissibilidade: o homem pode eliminar ovos viáveis nas fezes a partir de 5 semanas e pode eliminar