Estudante
Curso de Graduação em Biologia - Turma BM 161
Disciplina: Microbiologia Aplicada II– Prof. Zilma Nunes
Questões referentes ao estudo dirigido: Cap. 28 do Trabulsi – Corynebacterium.
1- Como se caracteriza morfologicamente o Corynebacterium diphteriae?
Os coryneobacterium diphteriae são bacilos gram-positivos em forma de clava. Eles tendem a a se organizar em conformoações que lembram à formas de letras chinesas.
2- Como se divide esta espécie com relação aos biótipos? Qual a relação entre estes biótipos e a gravidade da doença. Explique.
Os coryneobacterium diphteriae são divididos em três biótipos: mitis, intermedium e gravis. Essa classificação tem relação com a gravidade da doença, isto é, mitis com a forma branda, intermedium forma intermediária e gravis a forma grave da doença. Os três biótipos causam a mesma forma clínica da doença, porém a intensidade da doença varia. Essa diferença entre as cepas poderia ser explicada pela quantidade de toxina produzida e pela diferença de velocidade de crescimento.
3- A que se deve a virulência de C. diphteriae? Que fatores regulam este fator de virulência?
A forma clínica maiscomum da doença é a difteria faríngea. Para o ocorrimento da mesma, o bacilo adere e coloniza a mucosa da faringe, porém pouco se sabe sobre como ocorre esse processo. Os bacilos então produzem as chamadas toxinas diftéricas que irão contribuir para o ocorrimento da doença, sendo assim um fator de virulência. Dois fatores regulam a produção da toxina diftérica: a baixa concentração de ferro no meio extracelular e a presença de um fago lisogênico no cromossomo da bactéria.
4- Qual a relação entre o gen tox e a concentração de ferro na célula bacteriana? Comop este gen é adquirido pelo bacilo diftérico?
A expressão do gene que codifica a toxina (gene tox) somente ocorre quando a concentração de ferro na célula se torna limitante. O