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Ciência Medieval

Introdução
A idade média – séc. III à séc. XVII –, é o período intermediário no sistema esquemático utilizado para a divisão da história. No inicio, com o crescimento de uma nova religião somado a decadência do império romano, conflitos entre a ciência e fé foram inevitáveis, e está acabou por suprimir a primeira. O conceito de que Deus era a resposta para todas as perguntas foi amplamente divulgado, porém, muitos dos que não aceitavam tal resposta foram hostilizados e silenciados pelo clero que a cada dia adquiria mais poder.
Com o acumulo do conhecimento – e poder, consequentemente – por parte da igreja e o estabelecimento de uma nova ordem social (sistema feudal), muito do que foi descoberto durante a antiguidade clássica acabou-se ―perdido‖ no tempo. Durante quase 1000 anos, os estudiosos concentravam-se em monastérios, e grande parte do seu trabalho era a realização de cópias e traduções dos manuscritos antigos, ficando a pesquisa quase que esquecida.
Por volta do século XI e XII começam a surgi as universidades, locais aonde estudiosos conseguem ―redescobrir‖ a ciência.
O final do período vem com o surgimento da idade moderna, principalmente através do movimento renascentista.
Complementação
Na Idade Média a ciência baseava-se na razão e na fé e ―sua principal finalidade era compreender o significado das coisas e não exercer a predição ou o controle‖ (Capra, 1982, p. 49). Nessa época, a teologia assume o comando do pensamento. O poder autônomo e hegemônico da razão na época anterior submete-se, agora, aos ditames da providência: o homem carece de toda autonomia e vê-se à mercê de Deus e a depender de sua graça. “A característica marcante do período é a transformação dos textos bíblicos em fonte de autoridade científica e, de modo geral, a existência de uma atitude de preservação/contemplação da natureza, considerada sagrada” (Pádua, 1998,
p. 17).
Ciência medieval se refere às descobertas no campo da