Estudante
A desigualdade é um fenômeno, sendo assim, passível de acontecer. Ao experimentarmos pensar diferente, agir com alegria, força de vontade e tendo apoio podemos potencializar nossas forças novamente.
Chega-se nesse ponto ao primeiro obstáculo de transformação, a subjetividade, que como cita Sawaia, “seja determinante ou determinada, a subjetividade é a vilã, aquela que vai explicar a desigualdade social, porém vai obstruir a ação da transformação”. É efeito mecânico do próprio capitalismo, criando mecanismos de adestramento, cria-se assim uma espécie de anestesia coletiva, e que outros teóricos chamam de efeito dominação. Dentro desse processo de desigualdade o individuo é um grau de potência, uma força interior para de conservar, perseverar na própria existência. Viver é mais que sobreviver... O homem precisa de pão, mas precisa também de liberdade, felicidade, criatividade e de sentir o belo!
Partindo de tais pressupostos sobre a desigualdade, Espinosa retrata a Servidão Humana, como algo em que as pessoas se comportam de uma maneira profundamente irracional. O homem em consequência disso deixa de ser o senhor de sua própria vontade, sujeitando-se, a seguir outros caminhos, mesmo percebendo que há outras opções a serem tomadas. Mas para evidenciar a causa dessa impotência e demonstrar o que as afecções possuem de bom ou