Liberdade em Rousseau e Hobbes

1819 palavras 8 páginas
TRABALHO DE POLITICA

Aluno: André Luiz de Oliveira
Professor: Sandro Amadeu
Curso: Ciências Sociais – 3ºP Bacharelado

Liberdade em Rousseau e Hobbes

O estado natural de Rousseau se diferencia do bellum omnia contra omnes do Hobbes, quanto da sociabilidade naturalmente dada dos Junaturalista. O autor tem como proposta separar o que existe de natural do artificial dos homens. No estado natural não existe sociedades, valores, conhecimentos racionais. Relação de domínio e muito menos guerras. Rousseau nos fala que, a própria natureza é a mediadora, através da transparência ou espontaneidade dos indivíduos. O que permite o equilíbrio do estado natural é dispersão entre altruísmo e egoísmo na conduta dos homens, pois até agora não se precisa um do outro pra sobre viver. Esta autonomia da liberdade natural acontece segundo Rousseau pelas aspirações humanas são ajustadas aos bens disponíveis, deixando assim o problema da escassez de recursos e da luta pela vida. O amor-próprio é a fonte do mal, ele surge para a progressão da desigualdade da sociedade. Homem é culpado pela corrupção do homem, isto não é de Deus e enm da natureza.
Através do desenvolvimento da sociedade é inevitável que todos comecem a viver em grupos (maiores que suas famílias). Os contratos veem então para ajudar a estabelecer novas regras de socialização. A partir dai já não tem mais volta ao estado de natureza, mas temos adiante um caminho de liberdade. A irrestrição e arbitrariedade da vontade individual, que são características da liberdade natural, praticamente não se têm, pois param na falta de coordenação entre sujeitos singulares para a consecução de objetos comuns. O ingresso nesta sociedade desigual torna a liberdade natural inoperante. Na ausência de um contrato a autonomia de cada individuo tem que ser garantida, mesmo pela violência. Para Rousseau isto não existe, não há direito no uso da força. Depois do ingresso na vida social, não há mais liberdade natural, o que restara de

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