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Limpar é um ato que demanda esforços. Limpeza não significa eliminação de todas as bactérias e germes encontrados na natureza, mas lugares limpos significa saúde e assegura o bem estar. De acordo com a ANVISA, saneantes são todas as substâncias ou preparações destinadas ao processo de higienização, sendo os sabões e detergentes os mais utilizados no nosso cotidiano.
Sabe-se que atualmente a fabricação do sabão caseiro é uma medida sustentável, pois segundo Alberici e Pontes (2004), procura-se minimizar o descarte do óleo e gordura animal comestível que a maioria dos estabelecimentos comerciais e até algumas donas de casa jogariam no meio ambiente. Porém, algumas das substâncias usadas na fabricação caseira do sabão são consideradas nocivas, devido à ação tóxica de seus compostos, que podem vim a agredir o meio ambiente e a saúde humana. Outro dado relevante diz respeito ao potencial de Hidrogênio dos sabões caseiros. Este potencial varia de acordo com o modelo fabricado e o uso repetido de determinados tipos de sabões como agente de limpeza para higiene pessoal, que pode ser causador de vários danos à pele.
Desta forma, o projeto em questão propõe realizar uma investigação da ação toxicológica das substâncias envolvidas na produção do sabão caseiro bem como também o destino final dado ao óleo de cozinha (produto importante na fabricação do sabão) usado buscando a otimização dos serviços e a proposição de um modelo que envolva o público alvo escolhido e seus idealizadores. Sabemos que óleo quando descartado de forma inadequada, causa grandes prejuízos ambientais e econômicos. Todas essas precauções tem como finalidade informar a todo público alvo o conhecimento necessário sobre os possíveis impactos oriundos da utilização negligente dos produtos contidos no sabão, assim como do próprio sabão como produto final, que possam vir a oferecer riscos à saúde.
Referências.
ALBERICI, Rosa Maria: PONTES, Flávia Fernanda Ferraz. Reciclagem de óleo