estudante
“ Se porem todo o conhecimento se inicia com a experiencia, isso não prova que todo ele derive da experiência.” Pág. 36
“ (...) se haverá um conhecimento assim, independente da experiencia e de todas as impressões dos sentidos. Denomina-se a priori esse conhecimento e distingue-se do empírico, cuja origem é posteriori, ou seja, na experiencia.” Pág. 37
“Dos conhecimentos a priori são puros aqueles em que nada de empírico se mistura. Assim, por exemplo, a proposição, segundo a qual toda a mudança tem uma causa, é uma posição a priori, mas não é pura, porque a mudança é um conceito que só pode extrair-se da experiencia.” Pág. 37
“ Em primeiro lugar, se encontrarmos uma preposição que apenas se possa pensar como necessária, estamos na presença de um juízo a priori; se além disso, essa proposição não for derivada de nenhuma outra, que por seu turno tenha o valor de uma proposição necessária, então é absolutamente a priori. Em segundo lugar, a experiência não concede nunca aos seus juízos uma universalidade verdadeira e rigorosa, apenas universalidade suposta e comparativa (por indução), de tal modo que, em verdade, antes se deveria dizer: tanto quanto até hoje nos foi hoje dado| verificar, não se encontram exceções a esta ou àquela regra.” Pág. 38
“A capacidade de receber representações (recetividade), graças á maneira como somos afetados pelos objetivos, denomina-se sensibilidade. Por intermédio, pois, da sensibilidade são-nos dados objetos e só ela nos fornece intuições;” Pág. 61
“O efeito de um objeto sobre a capacidade representativa, na medida em que por ele somos afetados, é a sensação. A intuição que se relaciona com o objeto, por meio de sensação, chama-se empírica. O objeto indeterminado de uma intuição empírica chama-se fenómeno.” Pág. 61
“Por intermédio do sentido externo (de uma propriedade do nosso espírito) temos a representação de objetos exteriores a nós e situados todos no espaço.” Pág.63
“O espaço não é um conceito empírico,