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Eugenia é um termo criado em 1883 por Francis Galton (1822-1911), significando "bem nascido".1 Galton definiu eugenia como "o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente
Durante toda a história da humanidade, diversos povos eliminavam pessoas que nasciam com deficiência, com má-formação e também pessoas doentes. Em 1883 nasceu o termo eugenia, criado por Francis Galton e o definiu como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente.
No ano de 1865, Galton publicou um livro, o “Hereditary Talent and Genius” onde dizia:
“[..] as forças cegas da seleção natural, como agente propulsor do progresso, devem ser substituídas por uma seleção consciente e os homens devem usar todos os conhecimentos adquiridos pelo estudo e o processo da evolução nos tempos passados, a fim de promover o progresso físico e moral no futuro”. Com outras palavras ele estava dizendo que deveria ser aplicado o melhoramento genético na população humana. Há uma grande preocupação de que as técnicas usadas no melhoramento genético de plantas e animais sejam usadas nos homens.
Muitos pesquisadores declaram que existe um severo problema ético na eugenia, como por exemplo, o abuso da discriminação, pois ela resulta em uma categorização de quem é apto e quem não é apto para a reprodução.
Em diversos países foram propostas políticas de “higiene e profilaxia social”, com o objetivo de impedir a reprodução de pessoas que possuíam doenças consideradas hereditárias e, também, exterminar portadores de problemas físicos e mentais. Um exemplo extremo de eugenia foi na Alemanha Nazista, comandada por Adolf Hitler, onde os nazistas almejavam extinguir as “raças humanas” ditas inferiores, deixando apenas as “raças nórdicas”