Estudante
Centro de Ciências Humanas – CCH
Museologia
Introdução à Sociologia
Professora Andréa Lopes
Aluno Guilherme Augusto de Paulo Siqueira
O século XVIII foi cenário de uma das maiores mudanças já vistas no que diz respeito a organização e relações sociais. Foi nesse período, num contexto de revoltas e conflitos que expunham a crise econômica e o peso exercido pelo absolutismo, que se deu a Revolução Francesa. A Revolução não só proclamara a república, como também promove a ruptura e concretização definitiva dos ideais iluministas sobre a prática teocêntrica que ainda justificava a supremacia dos monarcas, e além disso, traz a ideia de elementos comuns que iniciam o sentimento de unificação, seja por um território, pela língua e os costumes, mas que juntos apontam para a criação do conceito de Pátria.
Contudo, não mais vendo a monarquia como principal interventor, as práticas capitalistas burguesas puderam enfim se estruturar e fluir, o que deu origem mais tarde a
Revolução Industrial, que basicamente transformara o modo como tudo era produzido, uma vez que não se produzia mais para o consumo próprio, mas sim para a venda e o acúmulo de capital. E como forma de eliminar custos, e consequentemente baratear a produção, o trabalho foi metodizado e organizado em complexos industriais, fábricas, que concentravam-se em centros, agora urbanos.
Como reflexo da evolução do capital, um êxodo rural maciço pôde ser observado, provocando assim um déficit na produção de alimentos e no abastecimento das cidades e, consequentemente, seu crescimento desordenado. O acúmulo crescente da mão de obra disponível, mais tarde entendido como “exército de reserva”, promove cada vez mais a desigualdade e os conflitos, não apenas trabalhistas, mas também por habitação, saneamento, alimentação, etc. Nesse contexto social nunca antes visto, é tida a necessidade de tomar como objeto de estudo e análise a