estudante
2 Sua funcionalidade, alcance e uso (1)
3 José Almeida Lopes Filho e Sílvio Santos da Silva
A arquitetura tem como dogma refletir a exemplar regularidade do corpo humano. Vitrúvio deixa para a arquitetura a demonstração das devidas proporcionalidades entre as partes do corpo do homem e este entendimento é comumente utilizado pela arquitetura para projetar a partir desse principio.
A partir do conceito de que o homem tem um corpo com proporções harmoniosas, simétricas e de que ocupa o espaço de forma geometricamente calculada, este homem é, portanto, quem representava a figura humana bem arquitetada e produtiva. No passado a pessoa com deficiência era vista como o não produtível, não rentável. Com a evolução levou-se ao entendimento de que as pessoas não são iguais, que mudam, também, com o passar dos anos, não tendo assim que serem padronizadas a somente uma definição.
A partir do caminho tomado pela teoria de Vitrúvio, a arquitetura agregou a evolução conceitos sobre a dessemelhança humana. Foi em 1946 que o arquiteto Le Corbusier, dentro dessa mesma ideia, criou o seu “Modulor” com dimensões para a escala humana, aplicável universalmente na arquitetura. Ele baseou-se nos estudos de seção áurea e na procura visual na arquitetura.
Compreende-se que é muito importante analisar as dimensões e funções da relação do homem com o ambiente, visto que o ser humano está em uma contínua evolução e adaptação. A partir desta compreensão, começamos a entender a pirâmide da evolução durante as idades da vida e que cada indivíduo apresenta as suas particularidades ao longo dela. Na década de 60, Selwyn Goldsmith introduz nas medidas antropométricas as particularidades das pessoas. Como exemplo, tem-se um adulto em cadeira de rodas que faz parte desse manual de medidas antropométricas. Mais tarde, H. Dreyfuss insere a criança em cadeira de rodas e a mesma sem a cadeira de rodas,