estudante
Ano Internacional da Agricultura Familiar
Série: 9o ano A.
Goiânia/GO
19/03/2014
Introdução
A agricultura, desde os seus primórdios, passa por fortes transformações econômicas e políticas que tem deixado um legado de alterações sociais, econômicas e ambientais capazes de colocar em risco a sua sustentabilidade e da própria sociedade.
Do princípio em que se tinha uma agricultura nômade para atender às necessidades básicas de sobrevivência social evoluiu com o crescimento da sociedade buscando atender às suas necessidades de sustentação.
Para vencer este desafio à agricultura experimentou um processo de desenvolvimento construído sobre o uso dos recursos naturais de forma acelerada através de processos de esgotamento do solo pelas práticas agrícolas; uso contínuo e crescente de agressivos químicos, dentre outros.
Estabelece-se um novo modelo econômico para agricultura, caracterizada pela dependência dos “Insumos Modernos”, com substituição da matriz tecnológica familiar de produção agrícola por uma matriz tecnológica orientada no uso de agressivos químicos (formulados solúveis e agrotóxicos) com forte dependência do sistema econômico.
Este processo quebra a sustentabilidade agrícola centrado na sua interação com os ciclos da natureza, que pressupõe um tempo de não trabalho, uma vez que o processo de produção está baseado em uma seqüência alicerçada no princípio da produção da vida: plantio – crescimento – florescimento – amadurecimento – produção – colheita – comercialização, sendo esse um ciclo de capital lento, que não altera o ciclo produtivo.
Assim, quando debatemos o processo da agricultura familiar e sua sustentabilidade os resquícios técnicos da revolução verde a serviço do capital, ainda gerando grandes plantios de monoculturas com base familiar perdendo-se as relações sociais, de gestão da unidade de produção e dos recursos naturais.
O que é agricultura familiar?
A agricultura