Estudante
“O MUNDO SEGUNDO A MONSANTO”
“O desafio: atender às necessidades de hoje e preservar o planeta para o futuro” é o desafio que a multinacional norte-americana Monsanto propõe em sua página na internet. Porém, o documentário “O Mundo Segundo a Monsanto” da francesa Marie-Monique Robin, veio para desarmonizar as pesquisas e propagandas da multinacional especializada em biotecnologia e as pesquisas feitas por cientistas independentes a cerca dos alimentos transgênicos e herbicidas produzidos pela empresa.
De acordo com o documentário, a empresa usufruiu de grandes estratégias, inclusive as chamadas “portas giratórias”, para a inibição de qualquer tipo de regulamentação ou interferência governamental que pudessem prejudicar suas produções. A decisão de que os transgênicos não precisavam de regulamentações necessárias foi política, e não científica. Com isso, torna-se muito mais concreta a afirmação de que a influência da Monsanto é tão poderosa que chega a superar o poder do governo.
Com o argumento de que uma planta geneticamente modificada equivale a uma convencional, a FBA autorizou a empresa a produzir os transgênicos. Este argumento é o centro dos debates entre os defensores e os adversários da biotecnologia, em especial a transgenia. Baseada nas informações em que a Monsanto ofereceu, a FDA também fornece a segurança alimentar de que a soja transgênica é tão segura quanto qualquer outra variedade. Logo, essa garantia é inconfiável, pois a empresa é acusada por uma quantidade significativa de falsificação de resultados de pesquisas científicas, dentre elas a pesquisa sobre a ação cancerígena de dioxinas. Graças a pesquisas limitadas feitas pela própria Monsanto, os transgênicos dominaram o mundo.
Com o objetivo de proteger seus investimentos, essa empresa faz com que todos os agricultores da América do Norte que compram sementes transgênicas assinem um acordo de tecnologia, no qual se comprometem a respeitar as patentes da empresa sobre o gene