Estudante
INTRODUÇÃO A economia do Brasil à época regencial era basicamente rural e escravista, outrossim, comandada por grupos urbanos, surgidos da “atualização histórica”- não do seu crescimento próprio, cidades como Bahia e Rio de Janeiro (esta última que veio a ser capital do Reino Unido), por exemplo. Os progressos materiais que o capitalismo europeu trouxe ao Brasil transformaram economia e sociedade. A Independência trouxe a liberdade da autonomia, o liberalismo que, segundo o conceito de economia, enfatiza a iniciativa individual, a concorrência entre agentes econômicos e a ausência de interferência governamental com princípios de organização econômica.. “A auto-identificação própria e nova que iam assumindo e, também o acesso a múltiplas inovações socioculturais e tecnológicas fez as comunidades do país nascente se capacitarem a dar passos evolutivos”(1). Porém, o país, que já mantinha vínculos mercantis, dependia e muito “de certos artigos importados, como sal, pólvora, instrumentos de metal”1, que não podiam fabricar. Produzir, então, tornou-se essencial para importar e/ou trocar, assim tendo meio de continuar a obter e usufruir das tecnologias do mundo moderno.
RAÍZES DA ECONOMIA:
→ “Empresas” e Mão-de-obra. Segundo Darcy Ribeiro, “no plano econômico, o Brasil é produto da implantação e da interação de quatro ordens de ação empresarial, com distintas funções, variadas formas de recrutamento da mão-de-obra e diferentes graus de rentabilidade”. Usando de suas argumentações para entender das forças de trabalho, que prosperaram pelo menos até o período regencial, Ribeiro assim designa: - A primeira “Empresa”: a principal empresa é a escravista, – em relação principalmente ao tráfico de africanos -, por sua “alta eficácia” para a produção de açúcar, para a mineração do ouro, por exemplo. Essa “empresa” integrou o Brasil na economia mundial e assegurou a prosperidade dos nobres ricos; este era um alto negócio.