Estudante
“Eles tornam inteligíveis e patentes verdades que só tinham sido ensinadas de maneira alegórica; e ao lado da moral vêm definir os problemas mais abstratos da psicologia” – Allan Kardec – O Livro dos Espíritos
O desafio de apresentar uma Psicologia do Espirito é muito audacioso. Porém, é preciso tentar romper as barreiras provocando o próprio espírito a fim de que decrete sua liberdade e a ampliação da visão sobre si mesmo.
Entender que o objeto de estudo é o Espírito: o ser simples e ignorante, individualizado, criado por Deus à sua imagem e semelhança e que se torna espírito na medida em que se acopla a matéria, e não o espírito encarnado ou desencarnado, que possui corpo material ou semimaterial.
Capítulo 2 – Considerações Iniciais
Ressaltando que Espírito (com E maiúsculo) nesta obra será tratado como a parte não material e não perispiritual do ser e não o ser desencarnado dotado de personalidade. “O princípio inteligente do Universo” AK – LE
Desprezar a importância da matéria é acreditar que sua existência é uma ilusão, pois a concepção de uma evolução do Espirito no contato com a matéria nos dá a entender que é através dela que se compreende a Vida. Matéria X Espírito talvez sejam faces de uma mesma folha.
O espiritismo serviu à Psicologia visto que delimitou o campo espiritual, de um lado polarizou a ciência psicológica e de outro contribuiu para o estudo mais apurado da psiquê humana, além de ter um papel relevante na humanidade, por desvendar a verdadeira natureza do ser humano o Espírito.
Capítulo 3 – Conceitos
Tempo
É inegável que a percepção da existência do tempo advém do processo de transformação da matéria. A identidade do Espírito com o corpo é que estabelece a ideia do tempo.
Na psiquê há só processamento de informações e sentimentos para aquisição ou não para as leis de Deus pelo Espírito. Tudo que ocorre no psiquismo se dá ao mesmo instante em face as conexões com resíduos de eventos passados,