ESTUDANTE
O fluxo do fluido é ascendente através de um leito de partículas adquirindo velocidade suficiente para suportar as partículas, sem que carregue nenhuma partícula, processo chamado de fluidização incipiente (Fig 2). O estado físico, densidade e velocidade do fluido, assim como a densidade, distribuição granulométrica do sólido, são fatore cruciais que podem interferir no processo. O termo fluidização se dá pois após processo, o leito apresenta características de um liquido em ebulição, tendo como características objetos mais leves com densidades menores, a superfície do leito permanece horizontal por mais que haja inclinação do recipiente, os sólidos podem escoar como os líquidos, etc. (KUNII e LEVENSPIEL, 1991; FOUST, 2011).
Existe também a fluidização borbulhenta (Fig 2), onde usa-se partículas de pequeno tamanho, com densidades menores que 1,4c/cm³, ocorrendo uma expansão do leito antecedendo um borbolhamento. Outro tipo é a fluidização turbulenta (Fig 2), onde as oscilações de queda de pressão no leito diminuem, fazendo com que as bolhas e espaços vazios desapareçam. (KUNII e LEVENSPIEL, 1991; ELLIS, ABBAS, GRACE, 2000). Figura 1: Regimes de fluidização.
A fluidização nem sempre dá os mesmos aspectos nos sólidos. Para que se pudesse generalizar, Geldart (1973) dividiu em quatro grupos as características dos sólidos. No grupo A, ficaram aquelas partículas quando o leito expande antes de formas bolhas, apresentam no geral partículas de tamanhos pequenos, médios e/ou baixa densidade. Ao se interromper o fluxo de fluido, o leito colapsa aos poucos. No grupo B, ficaram as partículas que sofrem fluidização onde há o aparecimento das primeiras bolhas com velocidade mínima de fluidização, a densidade de partículas é superior a 1,4g/cm³. A expansão no leito é pequena e