Estudante

de Assis, Machado. O Alienista. 76p

Joaquim, Maria Machado de Assis, considerado o maior nome da literatura brasileira por muitos, nasceu no Rio de Janeiro em 1839 e morreu em setembro de 1908. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários e testemunhou várias mudanças políticas no país, o que certamente, influenciou bastante sua literatura.
O Alienista é considerado por alguns como uma novela, mas há quem discorde, considerando a obra como um conto. A maioria dos críticos considera a obra como um conto mais longo, devido a sua estrutura narrativa. Foi publicado em 1882, incorporado ao volume Papéis Avulsos. Foi escrito numa época onde os críticos consideram que sua literatura já estava mais "amadurecida" e com temas mais ousados.
A obra se inicia com a volta do Dr. Simão Bacamarte, o alienista, à Itaguaí, sua terra natal, para então se dedicar inteiramente à ciência, mais especificamente a loucura humana, fundando assim um manicômico intitulado “A Casa Verde”. Inicialmente aceita a teoria de que onde não há razão, há loucura, ou pelo menos desequilibrio mental. Baseado nessa teoria, Simão começa a internar pessoas da cidade, inclusive pessoas que o povo considerava são. De excesso de oração à ditos vaidosos se tornaram motivos para considerar uma pessoa insana. Até mesmo sua mulher, quando estava indecisa sobre que colar usar no baile, foi considerada insana por “mania ostentatória”, de acordo com o próprio Simão, quando explicando para o padre Lopez a razão para interná-la. Todos os critérios de avaliação de sanidade eram ditados pelo alienista e isso gerou uma revolta do povo, liderada pelo barbeiro Porfírio, que prometia por abaixo a Casa Verde, mas este, após uma conversa com Simão, desiste de demolir o manicômio, revoltando mais uma vez o povo, agora também contra o barbeiro e liderada por João Pina, o outro barbeiro da cidade. Milicias deram um fim no movimento e Simão prosseguiu com seus estudos. De repente, o Alienista decide soltar todos