estudante
1. Observe as seguintes afirmações:
LÍNGUA PORTUGUESA
I. Apreciar a beleza é um ato meramente intelectual.
II. Segundo Rodin, a beleza do estilo, cor e desenho explode pelo reflexo da verdade.
III. A beleza é algo que permite ultrapassarmos os contatos banais com a vida.
IV. A beleza ensina a entender os mistérios da vida.
As questões 1 a 4 referem-se ao texto a seguir.
Beleza!
5
10
15
20
25
30
35
40
– Beleza! – exclamou o engraxate, sorrindo. Ele acabara de receber uma gorjeta do cliente generoso.
"Beleza" tornou-se hoje uma expressão brasileira popular que manifesta aprovação, verificação de que as coisas estão ocorrendo, enfim, como devem e deveriam sempre ocorrer.
Bela expressão também, porque igualmente exata, certeira, adequada e iluminadora foi sua escolha espontânea.
E contra a beleza não há argumentos.
A beleza é essa luz que jorra de e patenteia uma verdade verdadeira. Luz que nos dá lucidez, clarividência, visão clara e abrangente no claro-escuro e no fragmentário em que nos movemos, aos tropeços.
Assim como entender uma piada é um ato intelectual – e o riso é a aprovação de que a piada é boa, de que ela corresponde a um fato dissimulado pela "seriedade", pela minha auto-enganação, pelas formalidades e conveniências sociais –, usufruir da beleza (artística ou da natureza, ou mesmo industrial) é perceber uma realidade amorosa e inteligentemente organizada que se revela.
Rodin é taxativo: "Não há, na realidade, nem estilo belo, nem desenho belo, nem cor bela. Existe apenas uma única beleza, a beleza da verdade que se revela. Quando uma verdade, uma idéia profunda, ou um sentimento forte explode numa obra literária ou artística, é óbvio que o estilo, a cor e o desenho são excelentes. Mas eles só possuem essa qualidade pelo reflexo da verdade."1
A beleza é uma luz que emana da realidade e
nos